Conheça #02: Rocha

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Se você já foi, pelo menos uma vez, no Chakra Club, com certeza já esbarrou com Rafael Rocha pela pista com seu tradicional cuba na mão. Porém o que muitos não sabem é que por trás daquela dose de vodka e lata de coca-cola existe um produtor em crescimento.

Nos próximos meses Rocha sairá oficialmente das pistas e assumirá o mixer, sonho que possuí desde os 13 anos e ouvia Benny Benassi. Confira abaixo a primeira entrevista e em breve, nas pistas do Chakra.

https://soundcloud.com/rochasounds/rocha-techouseando-set

Das pistas para os cdjs, como começou essa transformação?
Isso na verdade é um sonho do qual eu tenho desde os meus 13 anos de idade, quando tive a oportunidade de entrar em uma casa noturna, mesmo sendo fora do horário de funcionamento, e ver a cabine do DJ. Desde então, sempre quis poder ter a sensação de “comandar” a festa.

Dois anos depois, tive a honra de ir a minha primeira festa eletrônica (S!MOVA) onde tive a oportunidade de ver a pista interagindo com o artista e vice versa.
Eis que nasceu um sonho e uma paixão.

Quais suas referências?
Minha primeiras referências foram os Cd’s que meus irmãos mais velhos gravavam, e enquanto se arrumavam pra ir para as noitadas Joinvilense, escutavam o eletrônico da época. Lembro que Benny Benazi e sua música Satistafaction estava no auge.

Após ganhar um computador de presente, comecei a pesquisar o som que realmente me agradava. Comecei a procurar músicas onde de certa forma me passavam um certo sentimento. Hoje, procuro não me prender a somente um estilo ou a um Produtor.

Procuro mesclar meus downloads com músicas envolventes e dançantes.
Poderia citar Dennis Cruz, David Pher, Anna, Boris Brejcha, Oliver Hunteman, André Winter, são tantos…. Mas procuro sempre buscar o novo, o desconhecido.

Você atualmente já produz algumas tracks, hoje em dia produzir é um diferencial no mercado?
Eu acredito que há uma grande diferença entre você tocar uma música de um DJe tocar uma música sua. Existem tantas mentes boas, criações boas, que vejo o produtor como uma nova proposta sonora.

Cada um tem uma história, um ponto de vista, um jeito diferente de se expressar, e eu acredito que é isso o “tchan” da coisa. Afinal de contas, são as coisas incomuns que conectam as pessoas.

Como você enxerga esse mercado atualmente?
Eu enxergo este mercado como algo esplêndido. É um mercado do qual não existe barreiras, não existe rótulos.

Claro que o “publico” acaba se auto-rotulando em questões de algumas coisas, e de vertentes também, mas quando se trata da música, pura música, é um universo imenso de oportunidades, visões, sentimentos e interatividade.

Planos para alguma estreia?
Por incrível que pareça, tenho planos sim. Acredito que o importante não seja a velocidade, mas sim a direção.

Depois de tocar em algumas “sociais”, alguns churrascos e bastante horas de treino em casa, me sinto um pouco mais seguro a ponto de subir em um palco e tentar transmitir a minha energia ao público. Mas em questão de conhecimento e técnicas, tenho muita a aprender ainda, muito mesmo.

Minha estréia será em um b2b com um grande amigo meu Alberto, dia 25 de outubro em uma festa privada que será realizada em um Hostel, em Barra Velha, litoral de SC.

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