Valorizar a cena local e seus diversos talentos, temos por objetivo despertar ao público os conceitos de uma comunidade alternativa, como também apresentar a diversidade cultural
O texto acima foi retirado da própria descrição do evento, no facebook, e gostaria de exaltar cada vez mais este espirito que o núcleo Bora Psicodelizar impõe em seus eventos. O trance cresceu muito nos últimos anos e este crescimento fez com que vários núcleos deixassem de lado uma headline essencial para esta cultura, a essência. O movimento eletrônico é muito maior do que um line recheado de artistas gringos, camarotes ou outras superficialidades.
Mas o que encontramos nas ultimas festas realizadas pelo Bora Psicodelizar é algo que vem me surpreendendo e muito. O cuidado que se tem em montar um line que passeia por todas as vertentes, o espaço que se da à projetos como redução de danos, integração com as crianças e também a outros artistas fora da música são fatos que me fazem cada vez mais sentir vontade de estar em eventos menores em relação ao público, porém, maiores em relação a respeito e diversidade cultural.
E neste último final de semana não foi diferente. A segunda edição da Yin Yang, passou rápida e já deixou saudades de cada detalhe vivido nas 24 horas de festa. Desta vez foram disponibilizadas três pistas, o que fez o público ficar meio disperso, porém cada uma delas proporcionava uma experiência sonora diferente. De madrugada era possível ouvir um darkpsy em uma, enquanto as outras duas ofereciam full on night e techno.
Como nem tudo é perfeito nesta edição tivemos relatos de furtos em barracas, algo que infelizmente vem se tornando cada vez mais comum nos festivais e esperamos que a organização fique atenta quanto a isso para edições futuras.
Mas deixaremos esta parte negativa um pouco de lado e vamos relembrar de cada um dos momentos deste final de semana incrível.